segunda-feira, 21 de maio de 2012

Adeus, Dezoito Anos


Quanta demora!
Foram tantos vales e tantos picos
Tanta preocupação!
Ai, quanta preocupação!
E o que houve comigo?
A Terra fez mais uma volta
E a minha vida deu mais que uma volta,
Foi uma reviravolta!
E os dezoito anos já vão sendo acrescidos de mais um.
Quantos momentos, quantas pessoas,
Quantos sorrisos, quanta tristeza
Meus olhos se abriram
Muitos corações se fecharam
Muitos me acolheram
Meus olhos foram enganados

Torturados, feridos
Até pelo brilho do Sol

Foram atacados
Quem abandona um dia
No outro, é abandonado
Segredos de hoje
Outrora serão revelados
Um futuro que se desmonta
E logo precisa ser repensado
Para ser novamente montado
Tantas interrogações na cabeça
Desfazê-las está sob meu cuidado
São coisas da vida
Com isso, nem sei se descontento
Nem vou me dar o trabalho
De nadar contra a correnteza do tempo.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Caneta na Mão


Tudo que preciso é de inspiração
Um doce, um veneno, qualquer distração
Viajado, perdido, sentindo somente o meu coração
Odiado, alegre, ferido, carregado de emoção
Onde está a cura pr'essa maldição?
De olhar pro papel e chorar no vazio sem razão
Meu caderno esperando aberto por minha ação
O desespero invade as linha vazia em toda sua extensão
Mente escassa, coração parado e a caneta na mão
Ah! A caneta na mão
Aguardando resposta do corpo e do coração
As horas passam, o tempo voa sem qualquer reação
Coitado de mim, cansado, sentado e em depressão.
Esperando exausto, deitado, viajando na imaginação.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ao Vento

Correndo contra o Vento 
Não pude deixar de mirar 
Uma lua tão prata 
Numa atmosfera tão vaga 
Atrás de árvores tão altas 
De galhos tão delicados 
Com folhas tão leves que corriam comigo. 
Ao deixar o Vento me levar 
Nem acredito que vi 
Um Sol tão vermelho 
De um vermelho tão vivo 
Num céu tão doce 
De horizonte tão cálido 
Num dia tão frio 
Que me dizia adeus.