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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ai, a Vida!

É que a vida!
Ai, a vida
Me faz ferida
Me faz querida
Fujo e corro dos seus braços
Corro e fujo pros seus laços
Ai, a vida
É que a vida
Se não se faz sentida
Não deixa de ser vida
É a vida
Ora, querida
Ora, fingida
Ora, ocultada
Ora, vivida.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pressa

Vai tão depressa
Xinga e se estressa
Uma rotina dessa
Correria à beça!
E eu que caí nessa
Há tempo? Ora, meça
Deixe de conversa
O relógio não cessa
Meu Deus, 
Que vida é essa?

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Insuficientes

Raso demais pra mergulhar. Pouco demais pra acrescentar. Não enche, não transborda.
É nó demais pra pouca corda.

Tão clichê, cheio de previsão
Com corpo palco de exibição
Tão passageiro e o tempo leva
E, assim, evapora depois que neva.






terça-feira, 12 de março de 2013

Lama na Alma de um Mala

Carrego na mala
Um pouco de alma
E um pouco de lama.
Se aberta a mala
Carrego na mala uma alma tão leve
Que voa e me liberta
Carrego na mala uma lama tão pesada
Que escorre e me suja
Não pago pela massa da alma
Mas me cobram pelo peso da lama.
E pago com a alma
O que carrego de lama.

O azar do Gato Preto

Passou bem na minha frente
E eu atropelado imediatamente
Adeus, dinheiro do bolso
Fora catado por um moço
Em lugar de prestar socorro
Ai de mim! Hoje eu morro
Adeus, meu relógio do braço
Alguém me ajuda, o que eu faço?
Fui carregado pra enfermaria
Vermelho grosso sangue escorria
Veja só onde eu me meto
A polícia me chama Gato Preto
Eu, bandido, fui pra delegacia
Atropelado enquanto fugia
Fui jogado longe na rua
Voei tão alto, perto da Lua
Amassei a frente do transporte
Por ter feito escolha de sorte.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Procuro um poema

Procuro um poema
Que disfarce minha dor
Que me faça cantar
Que me encha de amor
Que me faça te amar
Que me ofereça uma flor
Que me traga o mar
Que me diga: "alô"
Que me faz trabalhar
Que seja despertador
E me faça curar
Ou me refresque o calor

No fundo, procuro um poema
Que seja meu lema
De segunda a segunda-feira
Que seja meu grito, minha bandeira.

Não tenho sentido

Tudo perde todo o sentido
A vida mostra o seu sentido
Vejo que não há sentido
Talvez isso eu tenha sentido
Aguardo sentado o sentido 
Se sentindo sem sentido
Sentido por não ser sentido
Sentindo não ter sentido
Sentido por não ter sentido.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Biscoitos


Talvez seu sabor me deixe afoito
Na amargura, recebo biscoito
Que me adoça lentamente
Empacotados no transparente
Não um ou dois, foram mais de oito.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Proveito

Se a vida não for longa
Que, ao menos, seja bem vivida.
Não se desperdice os sorrisos
E evite, ao máximo, criar ferida.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Palavras Amarelas


Olhei todas as palavras alegres
Talvez procurasse a razão delas
Sendo elas só consequências
De lembranças doces e amarelas.

Domingo


Hoje fui eu quem acordou o Sol
Que ainda se esconde ao meio-dia
Cruzei ruas e avenidas, subi montes
Fiz do meu domingo poesia.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Eu, o tempo e o espaço


O meu espaço muda com o tempo
E meu tempo passa em qualquer espaço
Me aperfeiçoando enquanto me deterioro
Deixando de mim em cada canto um pedaço.

terça-feira, 24 de julho de 2012

14:14


Deixei me levar pelo sabor do limão
Fresco sabor de canela eu tinha
Creme frio com massa quente
Doces sabores na boca minha

Fuga de tiros sobre mim
Sombras que me cobriam
Estreito caminho na embriaguez
Sobre trilhos que iam e vinham

Morrendo a cidade de frio
Senti calor, calor e mais nada
Uma música e uma luz da janela
Tudo se foi com a madrugada.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Caneta na Mão


Tudo que preciso é de inspiração
Um doce, um veneno, qualquer distração
Viajado, perdido, sentindo somente o meu coração
Odiado, alegre, ferido, carregado de emoção
Onde está a cura pr'essa maldição?
De olhar pro papel e chorar no vazio sem razão
Meu caderno esperando aberto por minha ação
O desespero invade as linha vazia em toda sua extensão
Mente escassa, coração parado e a caneta na mão
Ah! A caneta na mão
Aguardando resposta do corpo e do coração
As horas passam, o tempo voa sem qualquer reação
Coitado de mim, cansado, sentado e em depressão.
Esperando exausto, deitado, viajando na imaginação.

domingo, 29 de abril de 2012

23:59

Nem sei o que pensar 
Quero me esconder 
Quero fugir 
Pra onde? Não sei 
Não quero mais estar 
Só quero mais sentir 
Às vezes, canso de andar 
Mas não canso de sorrir 
Quero tanto me deitar 
Mas não quero mais dormir 
Sabes que eu sei onde você está 
Mas eu te quero sempre aqui.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aos meus heróis

Aos pequenos no mundo grande que, na verdade, foram grandes num mundo tão pequeno.
Para uns, foram licor.
Para outros, um veneno.
Cresceram pelo seu coração bravo
Outros, pelo coração sereno.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O que se passa?

O que se passa?
O tempo passa
Tudo passa
Estou aqui, estive lá
Oh! Quanta desgraça!
Estou aqui, estarei lá
Qual é a graça?
Não se fica parado
Nem mesmo na praça
O mundo te mata
Sem haver o que faça
Plantai as sementes
Até vir a morte que o abraça.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Amor entre Palavras e Ações

Há quem ame manhãs frias e cobertas de neblina
Há quem ame coisa esotérica e simpatia
Há quem ame dormir durante todo o dia
Há quem ame fazer da tristeza dos outros sua alegria.

Há quem diga que o amor só faz sofrer
Há quem diga que sem um alguém não irá viver
Há quem diga que sofre por não te ter
Há quem diga que te ama sem ao menos conhecer.

Há quem faça de tudo aquilo pra ser feliz
Há quem faça só aquilo que não diz
Há quem faça aquilo que nunca quis
Há quem faça o certo, mas ao mundo contradiz.

Acredita que há alguém que não ama
Acredita que há alguém que não diga nada
Acredita que há alguém que não faça tudo
Com amor, palavras e ações guardadas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Enquanto houver

Enquanto houver dia, estarei despertando
O vento estará sempre me arrastando
Enquanto houver o Mal, continuarei a fugir
E mesmo sem dentes, nunca paro de sorrir.

Enquanto houver palhaços, estarei sorrindo
Há de ouvi-lo no caminho enquanto findo
Cada verso idealizado e irreal do meu pranto
E meu riso há de se espalhar por todo canto

Haverá um caminho, enquanto estiver caminhando.
E se meu coração bater, continuarei amando.
E se as emoções forem muito fortes, continuarei chorando.

Numa folha qualquer eles sempre irão existir
Pesadelos para chorar e sonhos pra colorir
E enquanto houver tinta, estarei desenhando
Enquanto houver lagrimas, estarei consolando

Enquanto houver voz, continuarei implorando
Enquanto houver dor, estarei vivendo
Enquanto houver amigos, estarei celebrando
E quando não houver mais nada, estarei morrendo

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O Rio e as Memórias

Nada volta
O tempo passa
Mergulhados em suas correntezas
Estamos nós
Pobres mortais
Que não conseguem nadar rio acima
Guardando somente fotografias de suas margens
Nunca mais voltaremos a vê-las.