quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Doce e letal

Tenho veneno?
Sou tão doce

Que até impossível fosse

Tenho veneno?
Se o tenho de fato
Eu morro, eu mato
Tenho veneno?
Pobre de mim
O veneno é forte e não tem fim.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Palavras Amarelas


Olhei todas as palavras alegres
Talvez procurasse a razão delas
Sendo elas só consequências
De lembranças doces e amarelas.

Domingo


Hoje fui eu quem acordou o Sol
Que ainda se esconde ao meio-dia
Cruzei ruas e avenidas, subi montes
Fiz do meu domingo poesia.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Versos de tédio e preguiça


Estou a olhar pela janela

Cheio de tédio, o mundo lá fora
Tanto pássaro que no céu voa
Tanta ideia que na cabeça aflora

Meus olhos já não veem nada no livro
E meus dedos criam palavras numa linha
Fui olhando a cidade pela janela
Parei pela cidade que nem é minha.

Calor e preguiça me invade
Cansaço que vem de onde não há
Olhos cessam o passeio no livro
E na janela vão passear.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Eu, o tempo e o espaço


O meu espaço muda com o tempo
E meu tempo passa em qualquer espaço
Me aperfeiçoando enquanto me deterioro
Deixando de mim em cada canto um pedaço.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sexta-Feira


O que se deu hoje?

O sol me deu beijo de bom dia
Pássaros cantaram com muito mais alegria
Nenhum sinal de manhã fria
E eu, cansado, estou cheio de energia
Minha alma grita louca cheia de ousadia
Bom dia, bom dia, bom dia!
-Não chore, não chore hoje. Sorria!