Quanto mais eu te tenho
Mais eu te desejo
Mais saudades eu sinto
Mais preso me sinto a você.
E todos os dias eu me pergunto se eu sou eu mesmo e se eu sou sempre assim - tão eterno e tão confuso. Nada mais me interessa senão viver essa eternidade. Meus dias nunca são vagos, por mais que eu diga o contrário...há sempre um presente guardado em um pacotinhos de segundos.
terça-feira, 31 de julho de 2012
terça-feira, 24 de julho de 2012
14:14
Deixei me levar pelo sabor do limão
Fresco sabor de canela eu tinha
Creme frio com massa quente
Doces sabores na boca minha
Fuga de tiros sobre mim
Sombras que me cobriam
Estreito caminho na embriaguez
Sobre trilhos que iam e vinham
Morrendo a cidade de frio
Senti calor, calor e mais nada
Uma música e uma luz da janela
Tudo se foi com a madrugada.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Adeus, Dezoito Anos
Quanta demora!
Foram tantos vales e
tantos picos
Tanta preocupação!
Ai, quanta preocupação!
E o que houve comigo?
A Terra fez mais uma
volta
E a minha vida deu mais
que uma volta,
Foi uma reviravolta!
E os dezoito anos já
vão sendo acrescidos de mais um.
Quantos momentos,
quantas pessoas,
Quantos sorrisos,
quanta tristeza
Meus olhos se abriram
Muitos corações se
fecharam
Muitos me
acolheram
Meus olhos foram enganados
Torturados, feridos
Até
pelo brilho do Sol
Foram atacados
Quem abandona um dia
No outro, é abandonado
Segredos de hoje
Outrora serão
revelados
Um futuro que se
desmonta
E logo precisa ser
repensado
Para ser novamente
montado
Tantas interrogações
na cabeça
Desfazê-las está sob
meu cuidado
São coisas da vida
Com isso, nem sei se
descontento
Nem vou me dar o
trabalho
De nadar contra a
correnteza do tempo.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Caneta na Mão
Tudo que preciso é de inspiração
Um doce, um veneno, qualquer distração
Viajado, perdido, sentindo somente o meu coração
Odiado, alegre, ferido, carregado de emoção
Onde está a cura pr'essa maldição?
De olhar pro papel e chorar no vazio sem razão
Meu caderno esperando aberto por minha ação
O desespero invade as linha vazia em toda sua extensão
Mente escassa, coração parado e a caneta na mão
Ah! A caneta na mão
Aguardando resposta do corpo e do coração
As horas passam, o tempo voa sem qualquer reação
Coitado de mim, cansado, sentado e em depressão.
Esperando exausto, deitado, viajando na imaginação.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Ao Vento
Correndo contra o Vento
Não pude deixar de mirar
Uma lua tão prata
Numa atmosfera tão vaga
Atrás de árvores tão altas
De galhos tão delicados
Com folhas tão leves que corriam comigo.
Ao deixar o Vento me levar
Nem acredito que vi
Um Sol tão vermelho
De um vermelho tão vivo
Num céu tão doce
De horizonte tão cálido
Num dia tão frio
Que me dizia adeus.
Não pude deixar de mirar
Uma lua tão prata
Numa atmosfera tão vaga
Atrás de árvores tão altas
De galhos tão delicados
Com folhas tão leves que corriam comigo.
Ao deixar o Vento me levar
Nem acredito que vi
Um Sol tão vermelho
De um vermelho tão vivo
Num céu tão doce
De horizonte tão cálido
Num dia tão frio
Que me dizia adeus.
domingo, 29 de abril de 2012
23:59
Nem sei o que pensar
Quero me esconder
Quero fugir
Pra onde? Não sei
Não quero mais estar
Só quero mais sentir
Às vezes, canso de andar
Mas não canso de sorrir
Quero tanto me deitar
Mas não quero mais dormir
Sabes que eu sei onde você está
Mas eu te quero sempre aqui.
Quero me esconder
Quero fugir
Pra onde? Não sei
Não quero mais estar
Só quero mais sentir
Às vezes, canso de andar
Mas não canso de sorrir
Quero tanto me deitar
Mas não quero mais dormir
Sabes que eu sei onde você está
Mas eu te quero sempre aqui.
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