sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sexta-Feira


O que se deu hoje?

O sol me deu beijo de bom dia
Pássaros cantaram com muito mais alegria
Nenhum sinal de manhã fria
E eu, cansado, estou cheio de energia
Minha alma grita louca cheia de ousadia
Bom dia, bom dia, bom dia!
-Não chore, não chore hoje. Sorria!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sal a gosto em Agosto


A gosto, agosto chegou
Ponha sal a gosto em agosto
Não deixa ficar insosso
Contra ou a seu gosto
É agosto.

terça-feira, 31 de julho de 2012

20:20

Quanto mais eu te tenho
Mais eu te desejo
Mais saudades eu sinto
Mais preso me sinto a você.

terça-feira, 24 de julho de 2012

14:14


Deixei me levar pelo sabor do limão
Fresco sabor de canela eu tinha
Creme frio com massa quente
Doces sabores na boca minha

Fuga de tiros sobre mim
Sombras que me cobriam
Estreito caminho na embriaguez
Sobre trilhos que iam e vinham

Morrendo a cidade de frio
Senti calor, calor e mais nada
Uma música e uma luz da janela
Tudo se foi com a madrugada.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Adeus, Dezoito Anos


Quanta demora!
Foram tantos vales e tantos picos
Tanta preocupação!
Ai, quanta preocupação!
E o que houve comigo?
A Terra fez mais uma volta
E a minha vida deu mais que uma volta,
Foi uma reviravolta!
E os dezoito anos já vão sendo acrescidos de mais um.
Quantos momentos, quantas pessoas,
Quantos sorrisos, quanta tristeza
Meus olhos se abriram
Muitos corações se fecharam
Muitos me acolheram
Meus olhos foram enganados

Torturados, feridos
Até pelo brilho do Sol

Foram atacados
Quem abandona um dia
No outro, é abandonado
Segredos de hoje
Outrora serão revelados
Um futuro que se desmonta
E logo precisa ser repensado
Para ser novamente montado
Tantas interrogações na cabeça
Desfazê-las está sob meu cuidado
São coisas da vida
Com isso, nem sei se descontento
Nem vou me dar o trabalho
De nadar contra a correnteza do tempo.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Caneta na Mão


Tudo que preciso é de inspiração
Um doce, um veneno, qualquer distração
Viajado, perdido, sentindo somente o meu coração
Odiado, alegre, ferido, carregado de emoção
Onde está a cura pr'essa maldição?
De olhar pro papel e chorar no vazio sem razão
Meu caderno esperando aberto por minha ação
O desespero invade as linha vazia em toda sua extensão
Mente escassa, coração parado e a caneta na mão
Ah! A caneta na mão
Aguardando resposta do corpo e do coração
As horas passam, o tempo voa sem qualquer reação
Coitado de mim, cansado, sentado e em depressão.
Esperando exausto, deitado, viajando na imaginação.