sexta-feira, 8 de julho de 2011

Fragmentos das 18h...

Há somente duas formas de descobrir um segredo:
Ou eu te conto ou você descobre.
Há três maneiras de ocorrer um beijo:
Eu te beijo, tu me beijas ou nós nos beijamos...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Saudades Serranas entre Morros.

        Saudade...é tudo aquilo que meu peito expressa neste momento. Estando tão longe de casa e daqueles com quem vivi minhas primeiras primaveras. Perdido em meio às montanhas, cercado pelo frio e por construções históricas aqui estou.
             São exatamente duas semanas que me separam da vontade de retornar ao lar e rever tudo aquilo que meus olhos enxergaram nos primeiros anos de vida: a estrada de terra, meus bichos, a natureza serrana, a cachoeira, a vida simples do campo, parentes, amigos e vizinhos. A certeza de voltar ainda não me foi dada. Enquanto isso, continuo aqui, sendo mais um na multidão, correndo contra o relógio, acordando bem antes do astro-rei, com minhas noites cheias que não me permitem sequer admirar o brilho das estrelas ( elas ainda brilham?), cercado por estranhos (que a cada dia me parecem mais estranhos) e conhecendo novos estranhos.
           Oh! Serra que ainda azula no horizonte, perdoai este teu filho que largou teu peito de modo tão precoce. Sinto muito pesar em não poder pisar novamente em teu seio. Respirar os teus ares tropicais e sentir mais uma vez o teu vento ameno deslizando sobre minha face.

domingo, 26 de junho de 2011

Quebrando o silêncio

Só quero te contar
Tudo que você quer saber.
Já que você não insiste
Por agora conhecer
Minha vida
É um grande palco
E eu, um mascarado.
De bobo só tem a cara”
Mas minhas mentiras
Não passam de puras verdades
Vivida em uma página rara
As ruas são testemunhas do eu desconhecido.
Bem como as calçadas
Que sentem a mudança da passada
E as escadas
Sempre a sustentar meus passos
Ao avistar a porta tão adorada
Já passam das dez
E a rua não é mais habitada
A lua minguando no céu
Corpos inertes
TV ligada
Carros lá fora...
TV ligada
Pessoas indo embora
TV ligada
Acaba logo com minha impaciência
Morde logo esse lábio e sacia essa alma esfaimada
A noite não é eterna
Mas eu queria eternizá-la
Meus lábios não falam, mas o meu corpo fala.

Garota de Barbacena

Olha que coisa mais linda
Vem tomando cachaça
É ela, a Betinha!!!
Que vem , que passa,
Num doce balanço
A caminho do bar

Moça do corpo delgado
Natural de Barbacena
O seu rebolado
É bem mais que um poema
É a coisa mais tchub
Que eu já vi passar !!!


(*) Paródia da música "Garota de Ipanema"

Frenético...

          Era madrugada e eu sabia que não te veria hoje. Bastou a vontade de sair aflorar que tomei um banho e saí pra rua. Um convite mudaria minha noite. Seria lá no alto pertinho das estrelas que corpos mergulhados em puro êxtase se largavam ao som da batida que se propagava na atmosfera. Uma vodka e meia lata de cerveja.                Bebi e me senti anestesiado. A injeção que tomava conta de todos agora era injetada em minhas veias.
         A cabeça gira e, segurando a latinha de guaraná Antartica, o corpo já não me pertence mais. O som domina cada impulso e o coração confunde suas batidas com as pulsações oriundas das caixas. Rostos passam diante de meus olhos, todos irreconhecíveis.As luzes alucinam-me ainda mais. Homens e mulheres unidos na mesma sintonia.;
            Os problemas já não existem. A noite deveria ser eterna, mas os raios dos sol devolve todos os nossos demônios.

sábado, 25 de junho de 2011

O UNIVERSO, AO ME CONCEBER
RESPIROU FUNDO
E
JOGOU A MOEDA DA SORTE
CARA OU COROA?
CARA OU COROA?
CARA OU COROA?
CONFLITANTES
FIQUEI NO MEIO TERMO
A MOEDA CAIU EM PÉ.