Cof, cof, cof...
Peito pesado e preso
Nariz que escorre e arde
Oh! ¨6ºC
Não é mais só resfriado.
Me maltrata e me preocupa
Mal de Barbaecena...
E todos os dias eu me pergunto se eu sou eu mesmo e se eu sou sempre assim - tão eterno e tão confuso. Nada mais me interessa senão viver essa eternidade. Meus dias nunca são vagos, por mais que eu diga o contrário...há sempre um presente guardado em um pacotinhos de segundos.
domingo, 10 de julho de 2011
Criança
No meio da BR
Todos alucinados
Roupas manchadas de Coca-cola
Aninha, na inocência de seus vinte e poucos anos,
Revelou seu desejo oculto
Queria conhecer um motel
Chegando lá, nada de orgias
Derramou cerveja nos próprios seios
Assistiu trechos de um filme de suspense
Fotografou a galera no espelho do teto
Mexeu um pouco com os rapazes
Apertou seus mamilos
Outrora , um pseudo-strip-tease
Pra arrancar sorrisos de suas faces
Fingiu gritos prazerosos
Pra rechear a imaginação dos funcionários
Usou o secador de cabelo
Passou trote pelo celular
Quebrou uma taça de vidro
Sendo mais tarde cobrada com um acréscimo de R$ 10,00
A noite foi uma verdadeira criança
Valor da brincadeira: R$ 114,00
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Fragmentos das 18h...
Há somente duas formas de descobrir um segredo:
Ou eu te conto ou você descobre.
Há três maneiras de ocorrer um beijo:
Eu te beijo, tu me beijas ou nós nos beijamos...
Ou eu te conto ou você descobre.
Há três maneiras de ocorrer um beijo:
Eu te beijo, tu me beijas ou nós nos beijamos...
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Saudades Serranas entre Morros.
Saudade...é tudo aquilo que meu peito expressa neste momento. Estando tão longe de casa e daqueles com quem vivi minhas primeiras primaveras. Perdido em meio às montanhas, cercado pelo frio e por construções históricas aqui estou.
São exatamente duas semanas que me separam da vontade de retornar ao lar e rever tudo aquilo que meus olhos enxergaram nos primeiros anos de vida: a estrada de terra, meus bichos, a natureza serrana, a cachoeira, a vida simples do campo, parentes, amigos e vizinhos. A certeza de voltar ainda não me foi dada. Enquanto isso, continuo aqui, sendo mais um na multidão, correndo contra o relógio, acordando bem antes do astro-rei, com minhas noites cheias que não me permitem sequer admirar o brilho das estrelas ( elas ainda brilham?), cercado por estranhos (que a cada dia me parecem mais estranhos) e conhecendo novos estranhos.
Oh! Serra que ainda azula no horizonte, perdoai este teu filho que largou teu peito de modo tão precoce. Sinto muito pesar em não poder pisar novamente em teu seio. Respirar os teus ares tropicais e sentir mais uma vez o teu vento ameno deslizando sobre minha face.
domingo, 26 de junho de 2011
Quebrando o silêncio
Só quero te contar
Tudo que você quer saber.
Já que você não insiste
Por agora conhecer
Minha vida
É um grande palco
E eu, um mascarado.
“De bobo só tem a cara”
Mas minhas mentiras
Não passam de puras verdades
Vivida em uma página rara
As ruas são testemunhas do eu desconhecido.
Bem como as calçadas
Que sentem a mudança da passada
E as escadas
Sempre a sustentar meus passos
Ao avistar a porta tão adorada
Já passam das dez
E a rua não é mais habitada
A lua minguando no céu
Corpos inertes
TV ligada
Carros lá fora...
TV ligada
Pessoas indo embora
TV ligada
Acaba logo com minha impaciência
Morde logo esse lábio e sacia essa alma esfaimada
A noite não é eterna
Mas eu queria eternizá-la
Meus lábios não falam, mas o meu corpo fala.
Garota de Barbacena
Olha que coisa mais linda
Vem tomando cachaça
É ela, a Betinha!!!
Que vem , que passa,
Num doce balanço
A caminho do bar
Moça do corpo delgado
Natural de Barbacena
O seu rebolado
É bem mais que um poema
É a coisa mais tchub
Que eu já vi passar !!!
(*) Paródia da música "Garota de Ipanema"
Assinar:
Postagens (Atom)